Bem vindo a bordo marujo!

domingo, 18 de setembro de 2011

Paraty,14 de Setembro de 2011- Tecnaval


Começamos o dia com uma nova máteria e um novo professor, "Ergônomia" com o professor Ricardo Bógea. O professor Bógea nos explicou a base do estudo da Ergônomia e a seguir passou esse simpático vídeo de segurança no trabalho:



O professor também nos indicou dois livros , um sobre ergônomia e outro sobre construção de barcos em aço ou alumínio.




Foi só a partir da Segunda Guera que o homem começou a se preocupar com o bem estar do manuseante dos equipamentos projetados.
Hoje em dia a Ergônomia tem foco em diferentes seguimentos de estudo:

-Fisiologia e Anatomia;
-Antropometria e Biomecânica;
-Higiene do Trabalho e Toxicologia;
Doenças ocupacionais;
-Física(doenças e sequelas causadas pelo trabalho);
Psicologia.

Asistimos também a um trecho de "Tempos Modernos"


Sugestão de pesquisa






















Paraty,13 de Setembro de 2011

Nessa manhã tivemos aula com o professor Alan que nos explicou um pouco "mecânica clássica",' física quântica' e "física moderna".
O professor também nos perguntou quais eram as três "Leis de Newton" mas a grande maioria não recordava.
Prosseguindo o professor Alan nos falou um pouco de "Movimento Retilínio Uniforme" e depois nos passou a fórmula do "Empuxo"(E=V.p),comentando também sobre a densidade ,massa e volume, exemplificando com a figura de um iceberg, pudemos entender porque os oceanos não congelam e porque uma garrafa de água estoura quando seu conteúdo congela.(Densidade).
O professor também nos explicou um pouco sobre "Centro de Carena" e nos passou um exemplo prático de "Braço de Momento", usando um cabo com metragem e garrafas com água pudemos observar que mesmo com as desigualdades de peso em cada extremidade existe a possibilidade de estabilidade, assim como num barco.


Sugestão de Pesquisa




A seguir tivemos aula de desenho com a professora Mariana que nos passou uma lista de material necessários para o curso:
-Dois esquadros
-Escalímetro 01
-Transferidor
-Compasso
-Lapiseira 0.5

Em seguida nos dividimos em grupo para fazermos o exercício proposto que consistia em observar três vistas diferentes de um desenho e transportar esse desenho para o papel dando dimensão a peça.
Tive muita dificuldade inicialmente mas meu colega de grupo Ramon mostrou-se habilidoso na tarefa descobrindo a maioria dos posicionamentos dos desenhos e dando dicas de como executá-los.

  Esse é o exercício que nos foi passado

sábado, 17 de setembro de 2011

Barco de Garrafa Pet e outros recicláveis

O Plastiki é um veleiro catamaran de 20 metros de comprimento feito de garrafas PET e outros materiais recicláveis e reciclados.
Elaborado pelo ecologista David de Rothschild, inglês descendente da famosa família de banqueiros, o barco irá cruzar o oceano Pacífico em uma tentativa de chamar a atenção das pessoas para o problema do lixo no planeta.

O projeto do Plastiki surgiu há três anos, logo após o lançamento de um relatório do programa ambiental das Nações Unidas sobre os ecossistemas e a biodiversidade em alto mar que chamou a atenção do ecologista.
Com sete tripulantes, o barco irá navegar por diversas regiões de importância ambiental e, entre os destinos planejados, está uma passagem pelo grande depósito de plástico do Pacífico (Great Pacific Garbage Patch), uma região gigante de acúmulo do material logo abaixo da superfície do oceano.

Provando que é possível reutilizar materiais que iriam parar no lixo, a equipe projetou um sistema de flutuação com 12 mil garrafas de dois litros presas ao casco. Preenchidas com apenas 12 gramas de gelo seco, elas garantem que a estrutura, de plástico reciclável, não afunde na água.
Os mastros são feitos de canos de alumínio reciclado, enquanto as velas são fibras de um tipo de PET. As cabines também são feitas de plástico reciclável e são removíveis, podendo ser usadas como estruturas em terra firme.

Enquanto o teto do barco recolhe água da chuva para uso em banho, turbinas eólicas, painéis solares e duas bicicletas ergométricas adaptadas para exercícios da tribulação gerarão energia.
A viagem de mais de 20 mil km de São Francisco, nos Estados Unidos, até Sidney, na Austrália, deve começar no fim do mês.


QUINTA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2010

Paraty,12 de Setembro de 2011

Após a espera de uma hora para remanejamento da aula, devido a um imprevisto que impossibilitou a presença do professor Franklin fomos para o pátio fazer a leitura de um texto de Machado de Assis," Pai Contra Mãe". Logo no começo do texto nos ambientamos numa época não muito distante, a época da escravidão no Brasil, onde acessórios para castigos corporais ou para repreensão de condutas consideradas inadequadas eram produto de consumo comum a quem tivesse escravos. Máscaras para impedir que escravos se embriagassem ou correntes com arcos de ferro para escravos fujões eram muito comuns nesse Brasil não tão remoto aos dias de hoje. O texto deixava bem clara a condição das camadas mais humildes que se apegavam a bicos para sustentar suas famílias, chegando até a se tornarem uma espécie de mercenários , fazendo a vida as custas da captura de escravos fugidos.
Após conhecermos a nova professora , Priscila, que vai trabalhar conosco na área de interpretação de texto, nos apresentamos dizendo nossos nome, idades e profissões para em seguida discutirmos o texto como numa espécie de debate. Abordamos análises diversas, sobre diversos pontos de vista, não só da situação do texto mas também sobre os fatores linguisticos e suas influências nas distinções de classe social.
Cheguei a conclusão que "um bom orador é um bom lider".
Ao final foi nos proposto escrevermos sobre o posicionamento do narrador no texto para entregarmos na próxima aula.

Texto:

Sugestão:




email contato professora:
priscilamatsunaga@yahoo.com.br




Paraty, 06 de Setembro de 2011

Nessa manhã as professoras nos pediram  um relátorio escrito sobre a visita ao estaleiro no dia anterior. Muitos alunos ficaram agitados pois não possuem o costume de escrever. Após uma rápida explicação sobre a estrutura de um relátorio foi nos dado um tempo determinado para a entrega.
Logo em seguida a professora Mariana nos introduziu algumas técnicas de desenho, "paralelismo", "vistas", "isometria" e ângulos usados no desenho técnico. A seguir fomos para o pátio botar em prática os novos conceitos desenhando um banco de madeira em vários ângulos. Nesse exercício eu tive um pouco de dificuldade com a altura da peça , além da minha mão que anda um pouco pesada pois não tenho treinado desenho. O modelo seguinte foi um cavalete, pude observar o mesmo problema em dimensionar a peça aplicando a técnica. A falta do uso da régua e das medidas também me atrapalhou pois quando desenhava costumava usar algum tipo de apoio para o traçado.
Ao fim da aula prometi a professora que iria melhorar.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Paraty, 05 de Setembro de 2011

A aula deste dia foi administrada pelo professor Frankilin e abordava termos mais técnicos dos quais tenho certeza que vamos nos familiarizar com o tempo.
Dentro dessa aula o professor apresentou-nos termos como "calado", "obras vivas" e "obras mortas", "linha d'água","Trim"
, "Boca", "cavitar" .... Com certeza iremos rever esses termos muitas vezes.
Após essa  parte da aula fomos visitar o estaleiro do pai do Elias, um dos alunos do curso onde pudemos ver muitos barcos em diferentes fases no processo de construção.
























Foi bem legal ver vários barcos de diferentes materiais em diferentes estágios de acabamento. Mas particularmente eu gostei muito da história da calefação. Achei bem interessante o uso de cordas para fazer a base antes da aplicação da massa.

Depois da aula, voltando para casa aproveitei para fotografar uma embarcação que que exemplifica bem a fase das cavernas.







Proposta de pesquisa:

"LPP"

Também nos sugeriram um dicionário de termos náuticos com expressões locais. Aqui vou postar um dicionário com os termos comuns e conforme o decorrer do curso vamos adicionando os termos da região.
A
Adriça – cabo para içar velas ou bandeiras.
Alheta – zona do costado de uma embarcação entre a popa e o través.
Amantilho – cabo que sustenta uma verga ou retranca.
Amura – zona do costado de uma embarcação entre a proa e o través.
Antepara – divisória vertical no interior da embarcação.
Aparelho – conjunto de cabos, poleame e velame de um navio.
Arinque – cabo amarrado a uma âncora e fixo numa boia, para safar a âncora se necessário.
Arnez – cinto de segurança que se fixa à embarcação através da linha de vida.
Arrear – ou baixar. Termo usado quando se baixa uma vela, bandeira, etc. (ver içar)
Arribar – afastar a proa da direção vento. (ver orçar)

B


Barlavento – lado de onde sopra o vento. (ver sotavento)
Boca – largura máxima de uma embarcação.
Boça – pequeno cabo de amarração geralmente preso à proa das pequenas embarcações.
Boeira- recipiente para esgotar água de uma embarcação.
Boom Jack – o mesmo que burro.
Bombordo ou Boreste- lado esquerdo de uma embarcação quando olhamos para a frente. (ver estibordo)
Bordejar – navegar virando de bordo com alguma frequência.
Brandal – cada um dos cabos que sustentam os mastros no sentido transversal.
Bujarrona – mastaréu que se segue ao gurupés. Vela que é envergada no estai da bujarrona.
Burro – cabo ou peça que impede a retranca de subir.
Buzina – olhal que dá passagem a cabos.

C

Cabeço – peça de ferro destinada a receber voltas de cabo para fixação de uma embarcação.
Caçar – alar a escota de uma vela.
Calado – distância da linha de água ao ponto mais baixo da quilha.
Cana do leme – barra fixa no leme para o manobrar.
Cambar – mudar de um bordo para o outro deixando o vento pela popa.
Carlinga – peça de madeira ligada à sobrequilha com um encaixe onde fixa o mastro.
Caturrar – oscilação de uma embarcação no sentido popa-proa por efeito da ondulação.
Convés – pavimento da 1ª coberta.
Costado – parte lateral e exterior de uma embarcação.
Croque – vara com um gancho na extremidade para puxar cabos, ou outros objectos para bordo.
Cunho – peça de madeira ou ferro fixa no convés, com duas orelhas para nela se dar volta a cabos.

D

Defensa – objecto maleável que se coloca ao longo do casco para o proteger.

E

Enora – abertura no pavimento por onde passa o mastro.
Escota – cabo fixo à vela para manobra desta. (ver punho da escota)
Escotilha – abertura no convés para dar passagem a pessoas ou material.
Escuna – navio à vela com dois mastros e um só mastaréu em cada mastro. Arma pano latino podendo no mastro de proa largar pano redondo.
Estai – cabo que sustem desde a vante um mastro. Normalmente em aço. Também é corrente denominar de estai a vela que enverga neste cabo.
Esteira – bordo inferior da vela. (ver testa e valuma)
Esticador – ou macaco esticador é uma peça aplicada ao chicote de certos cabos, como brandais, para os atesarem.
Estofo da maré – periodo de tempo em que não há corrente de maré.

F

Farol – construção notável num ponto da costa para aviso e prevenção à navegação.
Farois de navegação – As luzes de navegação de uma embarcação. Visíveis de frente, vermelho a bombordo e verde e estibordo. Branca vista da popa.
Ferro – o mesmo que âncora.
Folgar – aliviar (normalmente uma escota).
Forqueta – forquilha metálica onde se fixa o remo.
Fundear – largar para o fundo uma âncora de modo a embarcação ficar segura.

G

Gaio – cabo que aguenta o pau de palanque (ou de spi) de modo a este não subir.
Garrar – arrastar o ferro por este não segurar bem a embarcação.
Garruncho – peça de fixação de uma vela ao estai.
Genoa – vela de proa maior que um estai.
Giba – vela triangular que enverga ante a vante da bujarrona.
Gurupés – mastro que sai por fora da proa com uma inclinação de cerca de 35º relativamente ao plano horizontal.

H

Hastear – içar, arvorar, fazer subir (normalmente sinais).

I

Iole – embarcação de recreio de dois mastros. Ao contrário do ketch a roda de leme fica à frente da mezena.

K

Ketch – embarcação de recreio de dois mastros em que a roda de leme fica atrás da mezena.

L

Leme – peça destinada ao governo de uma embarcação.
Linha de água – linha que separa as obras vivas das obras mortas.
Linha de vida – cabo que se fixa ao arnez e a um ponto da embarcação de modo a que um tripulante não seja levado pelo mar.

M

Macaco – o mesmo que esticador.
Manilha – peça metálica em forma de “U” em cujos topos abertos passa uma cavilha de forma a poder ser fechada. Serve para ligar correntes, etc.
Mastaréu – pequeno mastro que se fixa e prolonga noutro mastro ou mastaréu.
Mastreação – conjunto dos mastros, vergas e paus.
Meia-nau – a mediania da embarcação.
Meio-navio – região da embarcação a meio do seu comprimento.
Mezena – vela que enverga no mastro da mezena, o mastro que fica mais à popa.
Moitão – peça de poleame, de madeira ou metal, na qual está montada uma roda em meia-cana por onde passa o cabo. Roldana.
Molinete – aparelho de força com manivela para ajudar a caçar cabos.
Mordedor – aparelho que pode impede um cabo de correr.
Mosquetão – peça metálica de abertura rápida aplicada nos chicotes dos cabos, para que estes se possam fixar nos punhos das velas.

N

Nadir – ponto onde a vertical que passa por um lugar na terra encontra a esfera celeste no lado oposto ao zénite.
Nauta – navegador, marinheiro.
Nó – medida de velocidade correspondente a uma milha por hora (1.852 metros/hora).

O

Obras mortas – parte do casco de uma embarcação que não está submersa.
Obras vivas – parte submersa do casco de uma embarcação.
Orçar – aproximar a proa da direcção do vento.

P

Patilhão – acrescento aplicado na quilha para aumentar a estabilidade e a resistência ao abatimento numa embarcação à vela.
Pau de Palanque – vara onde amura o balão.
Pau de Spi – o mesmo que pau de palanque.
Piano – aparelho múltiplo que impede um conjunto de cabos de correr. Permite um esforço maior que um mordedouro.
Poço – numa embarcação de recreio, o desnível no convés onde habitualmente se comanda o barco.
Polaca – vela latina triangular que se enverga à proa em ocasiões de mau tempo.
Pontal – distância que vai da parte superior da quilha ao convés da embarcação.
Popa – parte de trás de uma embarcação.
Porta do leme – parte inferior do leme que trabalha na água.
Proa – parte da frente de uma embarcação.
Punho da amura – canto da vela que fica inferiormente junto ao mastro ou ao estai.
Punho da boca – numa vela quadrangular, é o punho superior situado junto ao mastro.
Punho da escota – canto da vela onde fixa a escota.
Punho do gurutil – nas velas redondas fica nos extremos do gurutil.
Punho da pena – nas velas triangulares é o punho pelo qual é içada a vela. Nas quadrangulares é o punho superior e exterior.

Q

Quilha – peça longitudinal que fecha o cavername da embarcação.

R

Ré – parte de trás de uma embarcação.
Retranca – peça de madeira ou metal que num topo se apoia ao mastro no sentido proa-popa e no outro se fixa o punha da escota da vela.
Rizar – reduzir o pano das velas.
Riza – cabo que ajuda a manter o pano reduzido.

S

Singradura – caminho percorrido num único rumo.
Sloop – embarcação de um só mastro e aparelho latino.
Sotavento – lado para onde sopra o vento. (ver barlavento)
Spi – ou spinaker, o mesmo que vela de balão.
Suspender – levantar a âncora trazendo-a acima.

T

Testa – nas velas latinas é o bordo que encosta ao mastro e nas redondas os lados que ficam de cima para baixo. (ver esteira e valuma)
Traquete – vela redonda que enverga no mastro de proa.
Través – cada um dos lados de uma embarcação.

U

Unha – extremo da pata da âncora.
Unhar – a acção de uma unha a enterrar-se no fundo.

V

Valuma – bordo de uma vela latina que fica para o lado da popa. (ver esteira e testa)
Vante – zona da frente de uma embarcação. (ver ré)
Vau – vigas horizontais que assentam no mastro, para bombordo e estibordo para suporte dos brandais.
Vela Balão – vela triangular de grande superfície para ventos de popa. Normalmente de tecido leve e colorida.
Vela Grande – maior vela de uma embarcação. É envergada no mastro grande.
Velame – conjunto de velas.
Verdugo – régua de madeira ou de outro material em volta do casco para o proteger.
Verga – peça de madeira ou metal onde é ligada a parte superior da vela.
Vigia – abertura para dar luz e ar ao interior, que se pode ou não abrir.

Z

Zénite – ponto, em qualquer lugar da Terra, onde a vertical prolongada acima do observador, vai aparentemente, encontrar a esfera celeste.

Paraty, 02 de Agosto de 2011

Essa aula foi bem legal pois tivemos aula de desenho onde primeiro fizemos um desenho livre. Depois trocamos nossos desenhos com algum outro aluno para copiarmos, depois o mesmo exercício com tempo e só depois disso entramos no primeiro modelo a ser copiado que foi um capacete e que principalmente no meu caso o ângulo de visão desfavorecia uma perfeição nos traços...hehehe... Em seguida foi nos dado uma caneca como objeto modelo e a seguir uma cadeira com braço.
Foi questionado por um aluno a finalidade de tais exercícios de desenho e foi nos proposto escrevermos nossa opinião em algumas linhas.
Antes de sairmos para o intervalo foi nos proposto a troca das aulas de natação na Praia do Pontal por aulas em uma piscina coberta e aquecida. Todos acharam interessante ao menos nas primeiras aulas mas a idéia acabou sendo deixada de lado após nos comunicarem que a piscina cobraria a taxa de R$ 30,00 por mês.
Fomos para o Pontal então.
 Que frio!!!!!




Parte das dependências do Tecnaval



Paraty, 01 Agosto de 2011

Na aula do dia primeiro de Agosto o professor de física nos falou por alto sobre o emprego da elétrica em barcos, falou sobre o acumulo de energia em baterias de celular, sobre a importância da leitura de manuais evitando assim danos e acidentes, protegendo o operador e o equipamento.
Ele também nos propôs entramos na competição de barcos solares que acontece em Paraty onde nos seria fornecido dois cascos e duas placas para a construção do mesmo.
Logo após demos encerramento a aula para podermos ajudar na mudança para o novo endereço da Tecnaval,agora na Ilha das Cobras. (Lá vamos ter que refazer a instalação elétrica, o que vai elucidar bem nossas aulas).
Após a mudança, depois que todo mundo pegou no pesado...rolou um lanche com Coca-Cola prá galera.

Paraty, 31 de Agosto de 2011

Na terceira aula começamos com uma leitura de texto e logo após foi proposto a nós nos reunirmos em grupos para discutirmos sobre leis ambientais e seus impactos nos costumes da sociedade. Muitos são a favor da criação de novos orgãos para fiscalização do uso incorreto das reservas naturais porém muitos concordaram que se a comunidade se educar e se conscientizar dos seus direitos e deveres não seria necessário tanta fiscalização.
É muito importante conhecermos as legislações ambientais para nós mesmos nos tornarmos nossos próprios fiscais assim também podendo alcançar interesses comuns que não favoreçam só alguns elementos do nosso meio de convivio.

Após um fervoroso debate nos foi passado um teste físico para avaliação de nossa mobilidade onde em uma escala de um a quatro, após somar sua pontuação a média ficou baixa para quase todos da sala.
Vamos se mexer galera!

Pesquisar:
O que são "Políticas Ambientais"?

"Mata Atlântica"( Boa qualidade de madeira para embarcações)


Crimes Ambientais
Manejo Florestal
Conscientização Ambiental

Conselho Nacional do meio Ambiente




sábado, 3 de setembro de 2011

Paraty,30 Agosto de 2011 Curso Tecnaval UFRJ

No segundo dia de curso tivemos o prazer da presença de um palestrante chamado" Fernando Amorim" que nos esclareceu na ordem de diversos assuntos como o "Manifesto de Bolonha", balanço econômico e energético(melhor maneira de se executar alguma coisa é da forma que se gaste menos energia),o  terremotos perto da" Usina de Angra" de 4.8 de magnitude, sobre a indústria mundial,sobre tudo a indústrialização chinesa, a arrogância de alguns povos,sobre a modernização e as mudanças nas tradições locais de um povo," Rousseau e o Contrato Social", corrupção, a briga do Oriente com o Ocidente, sobre as verdades e mentiras da submissão dos funcionários na China ( mão de obra qualificada e barata), causas e efeitos da terceirização...Ufa!...Tantos assuntos... Mas e os barcos?
Na última hora de sua palestra O Fernando fez uma apresentação de slides mostrando a evolução da construção naval que foi bem legal. Vimos desde do homem que usava um único tronco escavado para reproduzir uma canoa, a canoa celta de madeira e couro, a evolução da construção de embarcações de madeira, a indústrialização e a possibilidade da utilização do aço... Vimos as mulheres durante a Segunda Guerra trabalhando nos estaleiros Britânicos.
Eu particularmente adorei ver as fotos do S.S Great Britan pois pude ver a embarcação toda pessoalmente tanto por baixo quanto por cima e por dentro...Hehehe...

                                                          SS Great Britain

Foi o primeiro navio transatlântico a ter um casco e um hélice propulsora de Ferro e, quando lançado em1843, era o maior navio da época. Foi originalmente projetado para carregar 120 passageiros de 1ª classe (26 dos quais em cabines separadas), 132 passageiros de segunda classe e 120 oficiais da tripulação, mas quando um convés extra foi construído sua capacidade aumentou para 730 passageiros. Em 26 de Julho de 1845, o navio fez sua viagem inaugural para Nova Iorque, uma jornada completada em 14 dias.[1]
Atualmente é uma atração no museu do porto de Bristol.






                             
                                                     Vista por baixo do casco,hélice e leme







O SS Great Britain foi projetado por Isambard Kingdom BrunelThomas GuppyChristopher Claxton e William Patterson para aGreat Western Steamship Company e construido num dique seco especialmente adaptado em Bristol.
O lançamento ocorreu em 19 de Julho de 1843. As condições do tempo eram favoráveis mas jornais registraram que após um início maçante, o tempo melhorou com apenas algumas chuvas intermitentes. A atmosfera no dia pode ser melhor definida pela reportagem do dia seguinte no Bristol Mirror: "Largas multidões começaram a chegar cedo no dia incluindo muitas pessoas que viajaram a Bristol apenas para o espetáculo. O caminho havia sido limpo e decorado com bandeiras, flores e faixas. Meninos daCity School e meninas da Red Maids foram enfileirados numa elegante formação por todo o comprimento do navio. A rota do navio era uma massa de cores e todos estavam nas ruas como em um feriado. A atmosfera de alegria até permitiu que os problemas políticos de Londres fossem esquecidos".
Em Novembro de 1846, com apenas poucos anos após ter sido lançado, o navio encalhou nas areias da Baía de Dundrum, no condado de Dundrum na Irlanda e havia sérais dúvidas se seria possível desencalhá-lo. O próprio Brunel aconselhou que se havia um engenheiro naval que pudesse fazê-lo este seria Andrew Swan de Brisbane. Bremner foi contratado e o Great Britainfoi desencalhado em Agosto de 1847. Entretanto, o custo de salvar o navio levou à falência a Great Western Steamship Company, e o SS Great Britain foi vendido e transformado em um barco de emigração.
Great Britain passou então a fazer a maioria de suas viagens entre o Reino Unido e a Austrália. Em 1852, fez sua primeira viagem a Melbourne, australia, levando 630 emigrantes. O interesse pela embarcação foi tão grande na cidade que aproximadamente 4000 pessoas pagaram um shilling para vê-lo.
Entre 1855 e 1858, também foi usado para transporte de tropas, durante a Guerra da Criméia e a Revolta dos sipais e em 1882, foi transformado num veleiro, para transporte de carvão mas, depois de um incêndio a bordo em 1886, foi seriamente danificado. Foi então vendido para a Falkland Islands Company, permanecendo nas Ilhas Malvinas como navio cisterna para armazenamento de carvão até a década de 1930, quando foi sucateado e abandonado. No seu papel como reservatório de carvão, foi utilizado para reabastecer a marinha do Atlântico Sul que derrotou a frota do Almirante Graf Maximilian von Spee, durante a Primeira Guerra Mundial na Batalha das Ilhas Malvinas. Na Segunda Guerra Mundial, parte do seu aço foi utilizado par reparar o HMS Exeter, um dos navios da Marinha Real Britânica que foi seriamente danificado na Batalha do Rio da Prata.


Restauração

Em abril de 1970, a embarcação foi "reflutuada" numa embarcação especial, a Mulus 3, e levada de volta a Bristol pelo rebocador VArius II, para ser conservado como um navio museu. O SS Great Britain retornou então ao seu local de nascimento, o dique seco do estaleiro da Great Western, que foi desativado devido a uma bomba durante a Segunda Guerra e classificado como um Listed building[2] . A operação de salvamento só foi possível graças a diversas doaçoes, incluindo uma de Sir Jack Hayward, e outra de Sir Paul Getty. A intenção original era de restaurar a embarcação conforme o estado original de 1843 entretanto, a filosofia do projeto foi alterada recentemente e a conservação de todo o material pre-1970 se tornou o objetivo.

                                       



Cabine do Capitão

Barbearia

Passageiros primeira classe

Cabine

Meu amigo Brunel


Enfermaria

Tripulante

Barraco na classe econômica


O porão

Proposta de pesquisas

"Olavo Setubal",
 "Metano emitido pelo gado" ,
" Estudo de fibras alternativa a fibra de vidro que não é ecológica"
" Reciclagem de alumínio e a origem das canoas"

Indicação

Filme:  "O Rei das Costas"

Ver também

"Van Dam Custom Boats"

Construindo um Catamarã